Viveiro do Parque do Carmo está sem vida
Alertada por diversos moradores e usuários recorrentes do Parque do Carmo, a reportagem fez uma visita ao Viveiro Arthur Etzel, localizado naquele parque para constatar as dificuldades aventadas que resumindo davam conta de que o viveiro não mais fazia a distribuição regular de mudas aos munícipes interessados no plantio, bem como o abastecimento mais institucional através dos departamentos de parques das subprefeituras do entorno.
Duas visitas, uma num final de semana que encontrou o viveiro fechado sem atendimento e sem a presença de qualquer pessoa ou sinal de produção, pelo menos do ponto de vista de alcance visual do repórter e em outra, num dia de semana, quando outra repórter conseguiu um mínimo de informações, o suficiente para confirmar a existência de dificuldades. Dessa conversa a repórter ficou sabendo que entre as dificuldades, uma delas diria respeito à suspensão ou encerramento do contrato de manejo. Segundo essas informações esse contrato foi encerrado em janeiro deste ano, porém alguns servidores já havia avisado a secretaria dois anos antes que esse problema ia acontecer. Não se pode apurar exatamente se esse contrato era de fornecimento ou de serviços terceirizados.
Contatamos por e-mail, a secretaria de Comunicação da prefeitura de São Paulo solicitando autorização para obter informações oficiais e respostas objetivas diretamente no local, nenhuma resposta nós foi dada até o fechamento desta edição. Vale salientar que o repórter também entrou em contato com o Cades de Itaquera, via redes sociais, que em resposta dias depois, disseram que alguém daquele conselho entraria em contato o que demorou demais. Uma ligação por volta das 13h00 no dia 08 de um suposto representante do Cades foi recebida pelo repórter que impossibilitado de atender naquele momento solicitou novo contato para uma hora depois, que não ocorreu.
Da visita da repórter se pode concluir que não são poucas as dificuldades. Não está havendo manejo algum, por isso não tem manutenção; não tem trabalhadores no local. Mudas matrizes estão morrendo por falta de cuidados. Para ser mais claro não se encontra quase muda alguma. Para se ter uma ideia as mudas que foram usadas para o plantio em São Mateus, durante os dias em que ocorria o evento Prefeitura no Bairro foram doadas pela Eco Urbis Ambiental.
É preciso lembrar que estes lidam com o plantio, conservação de mudas vivas que tem seu próprio ritmo de crescimento e tempo certo para o seu aproveitamento. Quando o ciclo de fornecimento de mudas, o plantio inicial, a manutenção desta até a distribuição é prejudicado pela quebra de uma das etapas o trabalho e as próprias mudas podem ser perdidas.
Durante a reportagem também foi informado que as mesmas dificuldades estariam ocorrendo em outros viveiros municipais da cidade, o Manequinho Lopes, no Parque do Ibirapuera e Harry Blossfeld, este em Cotia, na região metropolitana de São Paulo.
Vinculada a Secretaria Municipal de Verde a Divisão Técnica de Produção e Arborização – DEPAVE 2 – tem como função principal a produção e fornecimento de mudas de plantas destinadas aos plantios realizados nas áreas públicas municipais (Parques, Subprefeituras, Escolas e demais unidades da PMSP), bem como promover a arborização e o ajardinamento de áreas da municipalidade. Desenvolve também pesquisa e experimentação visando o aprimoramento da produção. A divisão possui no momento atual, 3 viveiros responsáveis pela produção.
Aparentemente fora de forma.
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