Vazamento de água dura 15 horas no Jardim da Conquista

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O certo é que a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo – Sabesp, com tantos problemas para resolver numa cidade onde saneamento básico não tem sido prioridade de governo não precisava passar por mais essa, que nem era de sua responsabilidade direta, mas que no entender dos moradores seria.
Pois, como as fotos pode demonstrar um vazamento nos canos condutores da água que abastece as residências na Rua Terras do Sul, no Jardim da Conquista gerou muito desperdício e prejuízos evidentes, tanto para o leito carroçável da própria rua, como em algumas casas da mesma rua que foram tomadas pela água que vazou .Algumas casas, como podem ser comprovadas pelas fotos podem a partir do ocorrido ter comprometidas suas estruturas por conta do assoreamento do solo provocado pela correnteza da água.
Em tempos de escassez de água, e que, quando em excesso e sem cuidados podem gerar criadouros para o mosquito da dengue que assola o estado de São Paulo quase em dimensões de calamidade, um vazamento persistente por 15 horas seguidas tinha que ter sido estancado bem antes. De pronto a responsabilidade foi entendida como sendo da Sabesp, mas não era.
Conforme apurado posteriormente junto ao subprefeito de São Mateus, Fábio Santos, a origem do acidente teve a ver com os trabalhos de extensão da galeria que vinha sendo feita por equipes da subprefeitura visando sanar os problemas de invasão de água de chuva nas residências, além da instalação de novas bocas de lobo para captação de águas de chuva. Com a interferência no solo as fortes chuvas naquele local, no dia 04, fez com que o terreno remexido acabasse cedendo atingindo uma linha alimentadora da Sabesp que rompeu, ocasionado o vazamento.
O subprefeito de São Mateus, Fábio Santos ainda informou que a Sabesp já providenciou o desvio dessa linha de abastecimento e, dessa forma teve inicio os reparos na noite da terça-feira, dia 5. Ainda, segundo o subprefeito, caso não ocorressem novas chuvas no período, os trabalhos de recomposição do solo seriam finalizados no dia 6, com o cuidado de liberar o local para tráfego de automóveis no dia 7. A obra, como um todo, só será finalizada em duas ou três semanas.
Quanto às cinco casas atingidas pela pressão da água, Fábio Santos informou que a Defesa Civil realizou vistoria e, por segurança, interditou de imediato uma casa que teve seu solo comprometido. A propósito a recomposição do solo começou exatamente por essa residência sendo liberada a seguir. Ainda, segundo o subprefeito, a subprefeitura auxiliou as cinco famílias com cobertores, colchões, cesta básica e kit de higiene pessoal.
Antes, entretanto, durante as quinze horas da ocorrência, os moradores como Luiza Helena, e o presidente da Associação dos Moradores do Jardim da Conquista, Antônio Valentim, abriram vários protocolos junto ao atendimento telefônico da Sabesp, bem como, também, avisaram a Defesa Civil, por telefone, obtendo como resposta que aquele departamento nada poderia fazer, e entre as justificativas, o fato de um possível chefe estar ausente, fazendo um curso. Perguntado por Antônio Valentim que fez a ligação sobre o nome do atendente se negaram a informar.
Com relação a esse suposto atendimento duvidoso o subprefeito de São Mateus foi informado posteriormente se comprometendo a apurar a possível negligência.
Aparentemente ou coincidentemente, só após a Gazeta São Mateus ter sido informada e convidada pelo presidente da associação dos moradores, Antônio Valentim a visitar o local é que providências começaram a ser tomadas.

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