Acho que depois da redemocratização as eleições para presidente do país nunca foram tão polarizadas, uma espécie de disputa entre o que consideram, a depender do lado que está o bem e o mal. Não que eram apenas esses dois lados que se apresentaram para a disputa, tinha outros tantos 12, 40, 45, respectivamente PDT, PSB e PSDB para ficarmos entre os mais expressivos.
O que mais chamou a atenção no primeiro turno era a insistência com que as campanhas e os candidatos dos principais concorrentes que não eram o PT e o PSL de que o Brasil, os eleitores e o povo queriam um caminho de centro, longe dos extremos que acham que os dois contendores atuais possam representar, mas que não se traduziam em intenção de votos.
Vimos Alckmin, Marina e em menos intensidade o Ciro reiterando que o povo quer o meio termo, o centro, conforme dito acima e os eleitores desmentindo-os o tempo todo. Curioso também como esses três insistiam que o caminho deles, de centro, era o certo, como se não houvesse, numa democracia, espaço e direito de extremos se manifestarem.
A rigor, colocado sobre as luzes científicas e rigorosas a proposta no primeiro e segundo turno do candidato Haddad, diferentemente da de Bolsonaro não dá para ser considerada extremista de esquerda porque mantem alguma distância com as propostas do PSOL e do PSTU, por exemplo. Já Bolsonaro não tem mais nada a sua direita. É tido e havido não pela opinião, mas pelo rigor das luzes científicas e rigorosas o candidato da extrema direita brasileira.
Perceba-se que não estou entrando no mérito de cada um dos lados, isso não me interessa aqui nesse artigo. O que acho é de natureza pessoal, cívica até militante, mas não nesse artigo.
O que gostaria de chamar a atenção é de que as responsabilidades dos candidatos, dos apoiadores e de eleitores de lado a lado tem que ser assumidas. Não haverá tempo e espaço para mais a frente omitir, mentir ou fingir não se lembrar de que lado esteve; se é que esteve, porque haverá ainda aqueles que escalarão o muro mais próximo deixando em branco ou anulando o voto.
Anular o voto está sendo considerado um erro grave para ambos os contendores. Para a campanha do Bolsonaro, votar no adversário é permitir a volta do PT e, muita gente considera isso muito grave e na corrupção. Já para a campanha do Haddad votar no adversário dizem que é fortalecer o autoritarismo, o desrespeito às minorias, Claro, as queixas de um contra o outro não são apenas estas e você pode apreciá-las aos quilos nos meios de comunicação e na rede social, que a essa altura da disputa é um verdadeiro hospício de verdades e mentiras.
Se eles estão certos nas suas formas de olhar ou não até pouco importa, mas é assim que eles, grosso modo pintam o adversário. Foi o que sobrou da campanha com muitos partidos e de múltiplas escolhas. Quem quis caminhar pelo centro caminhou; quem quis caminhar pelo centro-esquerda, esquerda, centro direita e direita também caminhou. Uns chegaram outros ficaram pelo caminho com o dilema do que fazer agora com os dois aparentes extremos que estão em disputa.
Faça o melhor que possa, segundo os seus critérios, mas quero lhe ajudar informando que o congresso nacional onde estão deputados federais e senadores também já está definido e assim que estiver definido quem ganha para presidência aquilo lá vai ficar meio congestionado com os nobres migrando de um canto pro outro atrás de mais poder. (JMN)
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