UBS Santa Bárbara é alvo de reclamação de conselheiros e usuários do serviço
Entre as reivindicações, destacam-se a falta de médicos, de medicamentos e a precariedade na infraestrutura
As conselheiras gestoras de saúde do Jardim Santa Bárbara, Simone Cristina de Souza e Aparecida Morrone, a Dona Cida, e mais duas moradoras do bairro, Santina Bosco e Lindalva Oliveira, estiveram na redação do Gazeta São Mateus denunciando uma série de problemas.
Entre as reivindicações, falta de médicos, de medicamentos e a precariedade na infraestrutura. Além do espaço acanhado que desde 1983 não passa por ampliação ou reforma significativos (são apenas 289 m²), a capacidade de atendimento já não dá conta da alta demanda. A situação se agravou após a chegada de dois condomínios com 1,6 mil novos moradores, pois grande parte passou a utilizar os serviços do posto local.
Dona Cida, moradora do Jardim Santa Bárbara há 53 anos, conhece bem o quadro. “Teve problema sério e, época atrás no terreno da UBS tinha uma chácara, deu trabalho tirar a pessoa que ocupava ali e recuperar a sala que estava desabando. Conseguimos uma reforminha, mas o posto continuou naquele espaço apertado. Aqui a gente recebe pessoas de outros bairros também. Hoje, temos 35 mil prontuários abertos”, citou. A conselheira perdeu a conta de quantos pedidos de ampliação para a UBS protocolou junto à Secretaria Municipal de Saúde.
De acordo com o censo do IBGE de 2010, o bairro foi de 40 mil habitantes para mais de 53 mil pessoas. “E vai aumentar mais, com a explosão imobiliária
e novas unidades habitacionais da CDHU (governo estadual). O problema é que infelizmente no Santa Bárbara falam que somos classe média alta, temos convênio, mas não é verdade. Tivemos valorização dos imóveis devido a investimentos como a chegada do monotrilho, mas não se investiu em logística nem planejamento urbano”, cobraram.
Cadê o remédio?
Segundo a conselheira, desde março o Tribunal de Contas de São Paulo vem realizando auditoria na rede básica de saúde. “É para ver o que está acontecendo, porque a prefeitura está pondo dinheiro e os remédios controlados não estão chegando às UBSs nem às farmácias especializadas. Um seria o antidepressivo sertralina, além de remédios para pressão, pomadas de assaduras, diuréticos e insulina. quando tem fraldas e de péssima qualidade Falta remédios básicos em geral em todas as UBSs”, e Amas em geral .
Transporte outro transtorno
Outra reclamação é sobre falta de linhas de ônibus – apenas uma linha atende ao bairro – e assim mesmo com constantes atrasos. “A linha Boa Esperança é uma latinha, isso é falta de respeito com moradores, idosos, estudantes. A nossa linha foi desviada, já pedi cinco vezes a SPTrans, que me negou a linha de ônibus. Ou seja, nosso povo está precisando de uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA 24h), reforma da UBS, mais médicos e remédios, linhas de ônibus e áreas de lazer”, cobrou Dona Cida e as demais moradores. Alô, Prefeitura.
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