Então chegamos a 2017 são e salvos, mas não sem muitas marcas de arranhões por todos os lados. Qualquer um de nós que atravessou 2016 sentiu um pouco de desconforto, não aquele pessoal a que qualquer criatura está sujeita, digo aquele desconforto cívico, afinal foi um ano em que praticamente nada caminhou desde o primeiro semestre à espera do que ia ocorrer com a ex-presidente Dilma Roussef que, ainda em meados de 2016, foi mandada de volta pra casa. Como nada de positivo acontecia, a corda, como sempre, estourava aqui do nosso lado.
Foi um ano também muito tenso para a redação deste jornal. Tantas foram às vezes em que tínhamos que dar conta do que pensávamos para os nossos leitores. Num terreno tumultuado com a conjuntura politica mudando em questão de horas dentro do mesmo dia ficamos aqui, nós, tentando fazer o melhor, fazer aquilo que a nossa capacidade de compreensão conseguia dar conta.
Esperamos honestamente termos errado pouco e, portanto não levado opiniões e posições confusas e equivocadas aos nossos preciosos leitores. Se do ponto de vista das conjunturas políticas que mudavam incessantemente até fomos elogiados pela sobriedade dos nossos posicionamentos na maioria das vezes houve também equívocos e incompreensões.
De novo foi um ano muito tenso, porque também houve aqueles que confundiram nossas posições e ações propositivas junto às comunidades que nos cerca como interesseiras. Pois bem, pode até ser, mas a que tipo de interesses estão se referindo?
Se alguns críticos dizem perceber esses interesses, se puder os deixe claro e demonstre que eles não são legítimos e principalmente que eles não correspondem aos interesses maiores da comunidade.
Uma coisa e outra, uma conjuntura nacional confusa, mutante, cheia de altos e baixos também com as escabrosas revelações quase que diárias resultante das investigações de corrupção; das contradições e das iniciativas no mínimo polêmicas do presidente interino Temer somadas as tensões das iniciativas locais que precisamos participar fez a redação e os envolvidos suarem muito para dar conta das questões com responsabilidade como sempre fizemos.
E foi diante desse quadro, caros amigos, que exauridos desse 2016 chegamos a janeiro de 2017 tentando nos refazer da dolorosa e difícil travessia; não foi a primeira nem será a última. Estamos nos preparando para retomar com serenidade e a mesma intensidade de sempre o cotidiano desse jornal e suas responsabilidades.
Dito isso, queremos muito contar com a sua compreensão com o nosso instante de tomar fôlego e reflexão neste primeiro mês de 2017, razão pela qual optamos por servir a você uma modesta retrospectiva do que foi 2016. Afinal pensar no que houve é uma boa maneira de operar com o presente e o futuro.
No mais esperamos estarmos juntos firmes e fortes nesse ano que se inicia. (LM)
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