Subprefeitura em ação para combater a enchente

Um intenso trabalho de limpeza dos córregos é realizado desde março deste ano. São quatro equipes de limpeza manual. Cada equipe tem oito pessoas. Na Subprefeitura São Mateus havia margem de córrego que não era limpa há 5 anos.
O subprefeito Roberto Bernal informa que de março para cá já foi feita a limpeza de 36 margens de córregos, dois deles com o auxílio de máquinas, que removem o entulho do fundo para caminhões, aumentando a calha.
É um trabalho contínuo, principalmente na temporada de chuvas, em que mais se precisa do córrego limpo, mas também o período em que o mato mais cresce, favorecido pelo clima.
“O córrego do Aricanduva, por exemplo, já teve corte de mato três vezes de março para cá. O da Avenida Adélia Chohfi e o da Rua Professora Jaçanã Altair, no Parque São Rafael, duas vezes”, afirma o subprefeito.
No período da estiagem, foram retiradas 105 toneladas de detritos de 36 córregos, e 15.431 toneladas .
Mas são poucos os córregos em que o processo mecânico é possível, principalmente por causa de moradias precárias nas margens. A Subprefeitura de SM tem 23,38 quilômetros de córregos canalizados, 12,8 km não canalizados e 35,20 km não acessíveis para máquinas.
Uma solução para diminuir o crescimento do capim às margens dos cursos d’água é o reflorestamento das margens. A sombra das árvores dificulta o crescimento desse tipo de plantação, além de criar um ambiente favorável para caminhadas, descanso e para os pássaros.
Na Avenida Bassano Del Grappa, no Jardim Vila Carrão, a Subprefeitura São Mateus aproveitou a entrada da Primavera para plantar mudas, onde antes havia um ponto viciado de descarte de entulho e lixo.
Sempre que uma ação desse tipo é realizada, alguns moradores próximos são chamados a ajudar a combater o vandalismo e o corte criminoso das plantas.
A Coordenadoria de Desenvolvimento e Planejamento Urbano da Subprefeitura São Mateus, responsável pela aprovação das construções, orienta o munícipe a sempre, antes de comprar um imóvel, verificar se o terreno está em área de risco, em local sujeito a alagamento ou se é uma área pública que foi invadida.
“Muito acima do preço, é preciso ver se a família está protegida. De que adianta pagar barato, construir na beira do córrego e em poucos meses perder móveis, eletrodomésticos e até colocar a vida em perigo?”, questiona o coordenador Daniel Rosa, arquiteto que já desenvolveu diversos projetos de habitação popular. Daniel orienta que a atual legislação prevê a desocupação imediata do terreno, se for área pública.
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