São Mateus sofre com ocupação irregular

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Na falta de uma política habitacional consistente envolvendo os três entes federativos governo central, estado e municípios estimulados pela falta de uma reforma agrária, de certo discernimento em investir fortemente em desenvolvimentos regionais estimulando as pessoas a se fixarem em seus locais de origem ajudam a criar uma situação sempre beligerante e explosiva.
Nas grandes cidades, a exemplo de São Paulo, a falta de condições de acesso a moradia dignas menos por causa das ofertas e mais pelas dificuldades de financiamentos às classes mais empobrecidas criam as condições para as sempre no mínimo discutível e delicada invasão que alguns chamam de ocupação.
Com a população crescente seja entre as próprias famílias já moradoras e aos que chegam à cidade em busca de melhores condições de vida cada vez mais crescente surge como saída ocupar terras supostamente ociosas.
Mas, como na maioria dos casos são saídas pelo pior caminho; das dificuldades, dos enfrentamentos e no caso de fixação e crescimento dessas ocupações saídas para um lugar inóspito, sem planejamento cercado de problemas básicos agravados pelo baixo nível de educação e escolaridade que, em geral, compõe essas populações.
E São Mateus, tem sido ao longo da vida recente da cidade de São Paulo o destino de muita gente a procura de moradia, mesmo que irregular. Também tem sido objeto de desejo de aventureiros políticos e de lideranças corruptas que se dão bem com a carência real dessa demanda aliada a desinformação generalizada e até mesmo de gente com caráter duvidoso que não se envergonha em se dar bem, mesmo que para isso seja lesando alguém ou os outros. Não levantar essa lebre é se ‘fazer de morto’ num assunto movediço.
Se algumas das ocupações feitas em São Mateus chegaram a algum lugar e eventualmente até entraram em um processo de melhorias e regularização o mesmo não se pode afirmar das ocupações mais recentes, em curso nesse mês de junho de 2015.

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