Finda a Copa do Mundo para o povo brasileira se manterá com atração principal a expectativa das eleições para presidente da República este ano, onde absolutamente nada está seguro. Tudo estará numa caixa de surpresa chamada conjuntura volátil.
Num exercício meio atrevido vamos esboçar alguns cenários possíveis que está na cabeça de muita gente que lida e reflete com a politica nos últimos tempos.
O primeiro seria as eleições com Lula candidato “sub-judice”, ou seja, como o processo não está terminado nem ‘transitado em julgado’ a lei não pode proibi-lo de se candidatar. Poderá até caso eleito ser impedido de tomar posse, mas ai o judiciário teria que ter a coragem e o atrevimento para decidir diferente dos votos da população, mas lembremo-nos que já o fizeram, retirando o poder de um candidato eleito, como foi o caso da ex-presidente Dilma Roussef no processo iniciado no Congresso com desfecho em 2016. Se ao contrário o judiciário não impedir o exercício o do mandato de Lula eleito será uma derrota fragorosa para os patrimonialistas tupiniquins.
No segundo cenário de Lula ser impedido de concorrer, além da revolta popular e a grande parte dos eleitores despejando seus votos em branco ou anular aquele que assumir estará sempre fadado a entender que só foi escolhido porque Lula foi impedido de concorrer.
Outra possibilidade é que alguém do PT, ou alguém aliado do PT, concorra no lugar de Lula. Contando que Lula ainda é capaz de transferir entre 30 a 47% do seu eleitorado para quem indicar, as chances desse concorrente melhoram consideravelmente.
Mas ainda há outros quadros menos ortodoxos. O primeiro seria deposição do suspeitíssimo, Michel Temer (MDB/SP), da presidência da Republica, sendo substituído pelo deputado Rodrigo Maia, presidente da Câmara que levaria a prorrogação do mandato de todos ou a realização de uma eleição indireta, onde o eleitor comum, não participa no Congresso, uma espécie de parlamentarismo, saída bem viável do ponto de vista do interesse dos políticos que sem a guarda do mandato poderão responder judicialmente a inúmeras acusações e suspeitas que tem contra si.
Por fim não está descartada embora cada vez mais distante a intervenção militar. Pedida por parte da população que sequer tem ideia ou informação histórica do que isso já significou e possa significar a intervenção perdeu a força por causa da falta de unanimidade dentro do Exército. Mesmo porque eles mesmos não tem ideia clara do que fazer com o país caótico que se transformou o Brasil. Em algumas falas dizem que eles preferem participar com a mão delicada do gato e deixar o trabalho sujo com o judiciário.
Resta acompanharmos com o mesmo afinco que o fizemos com os jogos da seleção e investir pesado e seriamente na renovação do Congresso com deputados e senadores de melhor qualidade do que os atuais, caso haja eleição. O certo é se garantir em não dar seu voto a nenhum golpista e é muito fácil em saber quem são eles.
Fora isso manter a democracia direta, pelas ruas, pelas organizações pelas pressões populares e uso das redes sociais para não deixar em paz os golpistas e ter protagonismo no quem vem por agora e pela frente.
Por JMN
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