Projeto que propõe acabar com recesso de julho na Câmara de SP deve ser votado nesta quarta

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Texto original que estabelece fim do recesso em julho para vereadores tramita há 18 anos sem aprovação; substitutivo permite que vereadores peçam licença não remunerada.

Um projeto de lei que pretende acabar com o recesso de julho dos vereadores na Câmara Municipal de São Paulo pode ser votado nesta quarta-feira (14). O texto é um substitutivo do original que tramita há 18 anos.

O projeto é um consenso entre 35 vereadores e estabelece que o vereador que quiser sair de São Paulo em julho terá de pedir licença não remunerada da Câmara, além da possibilidade de realização de sessões solenes e extraordinárias.

Atualmente, os vereadores têm 30 dias de férias remuneradas em julho, além de mais 30 dias em janeiro, e entre 10 e 15 em dezembro, totalizando de 70 a 75 dias de recesso.

O projeto original de Lei Orgânica do Município (LOM) PL 19/2001 de autoria do vereador Celso Jatene (PL) tramita na Câmara Municipal há 18 anos sem aprovação. Ele propõe o fim do recesso parlamentar em julho mas, segundo Jatene, enfrenta resistência dos vereadores que não querem abrir mão dos 30 dias de férias.

“Eu gostaria que fosse aprovado o projeto original, que considero ideal. Mas o legislativo é como um elástico: você tensiona um pouco, volta um pouco… Eu considero o substitutivo um passo importante tendo em vista que faz 18 anos que eu não consigo aprovar. A Câmara dos Deputados acabou de aprovar um projeto de reforma da previdência que não era o texto original, mas que já foi um avanço importantíssimo para o país”, comparou.

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