Prefeitura assumirá ciclofaixa de SP se não houver patrocínio, diz Bruno Covas

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Empresa responsável pelo serviço em 117 km de vias da capital abandonou patrocínio em agosto e gestão poderá licitar contratação se não surgirem interessados.

O prefeito de São Paulo, Bruno Covas, afirmou nesta segunda-feira (2) que a Prefeitura vai assumir o custo e a montagem da ciclofaixa de lazer aos domingos e feriados, caso nenhuma empresa se interesse por financiar o projeto. Covas, porém, não deu prazo pra isso ocorrer.

No fim de semana, as tradicionais ciclofaixas, que eram feitas há 10 anos em 117 quilômetros de vias, não foram montadas. Isso porque a empresa responsável pelo patrocínio desistiu do serviço e a Prefeitura suspendeu a montagem da ciclofaixa.

As ciclofaixas eram montadas em 9 vias diferentes da capital.

Bruno Covas teme, porém, que a contratação feita pela Prefeitura, para algum interessado assumir o serviço, demande tempo, e a concorrência pare na Justiça. Segundo a gestão municipal, as propostas apresentadas até o momento não atendem aos requisitos legais e não garantem a segurança dos ciclistas.

“Vai depender de aparecer ou não interessados em relação a isso, porque se não aparecer interessados, a gente tem que licitar a contratação de alguém, que vai ser contratado pela Prefeitura para poder fazer isso. E aí prazo não tem controle, pode parar no Tribunal de Contas, na Justiça, estamos correndo para poder não prejudicar mais a população”, assinalou Covas.

Ciclofaixas

As ciclofaixas de lazer foram inauguradas em 2009, no Parque Ibirapuera, e se expandiram aos atuais 117 km de extensão, divididos em 9 trechos:

  • Paulista/Jabaquara (18.61 km);
  • Paulista/Centro (16.2 km);
  • Jabaquara/Ibirapuera (10.2 km);
  • Ibirapuera/Parque do Povo (7.9 km);
  • Parque do Povo/Villa Lobos (15 km);
  • Brasil/Paulo VI (8.5 km);
  • Parque do Povo/Chuvisco (13.4 km);
  • Zona Norte (7.9 km);
  • Zona Leste (19.1 km).

Por SP1

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