Gazeta São Mateus completa 24 anos

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A caminho das bodas de prata não tem como esconder a importância do jornal para a região. Este mês de Janeiro completamos 24 anos de existência e funcionamento ininterrupto. Em termos de jornal regional a Gazeta São Mateus está entre os mais persistentes, daqueles que diante das inúmeras e enormes dificuldades de funcionamento continua dando as caras, conquistando leitores, críticos, apoiadores pontuais e temperando a diminuta equipe que o faz funcionar apesar de cada dificuldade que se apresenta.
E essas não são menores ou insignificantes. Primeiro a questão da viabilidade financeira. Absolutamente dependente da publicidade que divulga, quase sempre com contratos temporários ou experimentais, o jornal fica ao sabor do humor do comércio e serviço local por onde circula com mais intensidade. Em tempos como estes de apertos econômicos, de compressão dos investimentos dos negócios em publicidade, a produção de cada edição é um desafio à parte e de grande impacto no funcionamento do jornal.
Com teimosia, criatividade e busca incessante de novos anunciantes aos quais nos comprometemos a dar visibilidade local vamos superando os obstáculos. Vale lembrar que em muitas ocasiões em operações de custo e ganhos absolutamente comprimidos sem lucro aparente.
Mas é isso que a Lucy Mendonça, nossa aguerrida diretora responsável pelo jornal decidiu para a sua vida. Faz da lida diária um exercício permanente de ativismo social e cidadão responsável mesclando-o com a sua própria vida. Por tantas vezes essa guerreira, e não há outra definição que lhe caiba, teve que se cercar de muito malabarismo para deixar sua vida pessoal protegida e reservada tal o envolvimento do seu trabalho com o que é público, com o que é o exercício da ação política não partidária e do seu compromisso com as sempre prementes demandas para tornar essa enorme região da cidade de São Paulo um lugar melhor.
Com 24 anos de existência, a sua diretora que também é a principal repórter da GSM viu um pouco de tudo e ao longo desse exercício diário soube separar o que é importante e público do que é insignificante e paroquial ou de interesse absolutamente particular para que o primeiro chegasse ao jornal e ao conhecimento dos leitores e da comunidade.
Naturalmente foram dias, meses, anos intensos, sempre correndo o risco de erros pontuais, dos quais o jornal nunca se furtou, mas que sempre que possível e pertinente se penitenciou. Como é óbvio também correu o risco de ter mais acertos, muitas vezes com visão diferente do senso comum das pessoas e até, às vezes, diferente do conjunto da imprensa.
Não há razão para esconde que o GSM também é reconhecido no meio, como o jornal que se posiciona com correção e bom senso, tendo em muitas edições, a despeito do que se achava se posicionado corajosamente posteriormente sendo reconhecido como correto. Sorte e motivo de orgulho da pequena equipe que participa desse esforço e sorte dos leitores que tem as informações sóbrias.
Um jornal com 24 de existência não passa em brancas nuvens; angariou muita simpatia, mas também muitos desafetos e oposição. O tempo e o vento que traga as respostas de quem ou em quê, um ou outro lado está correto.
Se amigos leitores podem continuar a contar conosco, adversários leitores também. Faça o julgamento que se fizer, não tem como esconder a importância do jornal para a região. Faça-se a critica que desejar, de preferência de forma respeitosa e articulada que não teremos receio em corrigir nossos erros e melhorar cada vez mais.
Independente de onde você leitor esteja; simpatizante ou não do jornal; reconheça que diferente de qualquer outra atividade pública política, social, empresarial, de crenças, de interesses diversos, somos nós do jornal que temos nossa atividade exposta, registrada e documentada, ou seja, está escrito nas páginas do jornal. Apesar da desvantagem com relação a outras atividades, estarmos mais expostos que qualquer outro não nos acovarda, nos fortalece. Muito obrigado. Da redação

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