Especialistas tiram dúvidas sobre a febre amarela

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A preocupação com a febre amarela também circula por São Paulo e muitas pessoas ainda possuem dúvidas sobre a doença. Para esclarecer, a Dra. Ana Carolina de Moura Coelho, infectologista, e a enfermeira Maria do Carmo Aiex Taier, ambas do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar do Hospital Dom Antonio de Alvarenga, explicam sobre o contágio, sintomas, tratamento e vacinação.
A febre amarela é uma doença infecciosa febril aguda causada por um vírus que pode ser transmitida pela picada de dois tipos de mosquitos, o Aedes aegypti ou o Haemagogus e Sabethes. Segundo as especialistas, no ciclo urbano, a transmissão ocorre a partir de vetores urbanos (Aedes aegypti) infectados. “O período de incubação varia de três a seis dias, podendo se estender até 15 dias. A presença de vírus no sangue dura no máximo sete dias e vai de 24-48 horas antes do aparecimento dos sintomas até três a cinco dias após o início da doença, e é durante esse período que o homem pode infectar os mosquitos transmissores. Nos casos que evoluem para a cura, a infecção confere imunidade duradoura.”, ressaltam.
Os sintomas iniciais da enfermidade são: febre, calafrios, dor de cabeça, dores musculares fortes, cansaço, náuseas, vômitos, fadiga e fraqueza. Já em casos graves, a pessoa pode desenvolver febre alta, icterícia (coloração amarelada da pele e do branco dos olhos), hemorragia, comprometimento dos rins (anúria), do fígado (hepatite e coma hepático), do pulmão, problemas cardíacos (miocardite) e encefalopatias (convulsões e delírios), que podem levar à morte.
Maria do Carmo reforça que o tratamento é apenas sintomático, com cuidado sob hospitalização, repouso, com reposição de líquidos e das perdas sanguíneas, quando indicado. “Nas formas graves, o paciente deve ser atendido em Unidade de Terapia Intensiva, com vista a reduzir as complicações e o risco de óbito.”, afirma.
“É importante que as pessoas estejam atentas e em dia com o calendário de vacinação, já que o Ministério da Saúde recomenda revacinação da febre amarela a cada dez anos.”, completa a infectologista.
Além dos cuidados pessoais, o Hospital Dom Antonio de Alvarenga destaca que a melhor forma de prevenir a contaminação é combater os focos de acúmulo de água, locais propícios para a criação do mosquito transmissor da doença, e para eliminar o mosquito adulto, em caso de epidemia de dengue ou febre amarela, deve-se realizar a aplicação de inseticida.
Sobre a Instituição:
O Hospital Dom Antonio de Alvarenga, fundado em 1932, tem a missão de promover a saúde de forma humanizada, com profissionais qualificados e tecnologia atualizada, praticando

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