EQUIDADE DE GÊNERO COMO RESPOSTA PARA UMA SOCIEDADE MAIS JUSTA
Quem me acompanha nas redes sociais e aqui nos artigos, sabe a minha preocupação com a defesa do ser humano, em especial da mulher, o que me leva a defender a chamada equidade de gênero, um termo que significa a ‘’promoção de um tratamento justo entre homens e mulheres, de acordo com as suas necessidades. A questão da equidade começa já no ambiente familiar, em como os papéis são divididos no lar, e transborda para outras áreas da sociedade’’.
E quando atrelamos isso à palavra ‘gênero’, significa que independente de ser homem ou mulher, todas as pessoas merecem desfrutar dos mesmos direitos.
Mas, na prática, sabemos que não funciona bem assim. Olhando para o passado, as mulheres, até uns anos atrás não podiam nem sequer exercer o direito ao voto, o que dirá ocupar cargos de destaque, como no poder público e privado. Foi com muita luta, sacrifício e insistência que as mulheres foram aos poucos conquistando o seu lugar na sociedade.
Por isso é importante discutirmos esse tema e buscar informação e entendimento para que as distorções sobre a ideia de igualdade, bem como as injustiças cometidas ao longo dos anos, sejam reparadas e a sociedade seja um meio mais justo e iqualitário.
É fácil entendermos como esse processo vem perdurando até hoje se compararmos os ganhos salariais entre homens e mulheres. Em média, a mulher recebe 22% menos que os homens, mesmo ocupando iguais funções. A questão da maternidade é outro ponto discriminatório nos postos de trabalho e aparece no topo das pesquisas, segundo estudo realizado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).
E outro dado muito relevante é sobre a participação política feminina. Para se ter uma ideia, os números apontam que o Brasil ocupa a 134ª posição entre 193 países no ranking de representação feminina no Parlamento (conforme o Mapa Mulheres na Política 2019, relatório da ONU), o que nos leva a crer que vivemos numa sociedade ainda patriarcal e machista, a despeito dos avanços conquistados.
A igualdade entre homens e mulheres é essencial para que se estabeleça um equilíbrio de forças, cada um respeitando o outro, e se exerça a tolerância e o respeito mútuos. A ideia aqui não é instigar as mulheres a assumir um discurso de ódio contras os homens. De forma alguma, pois no final das contas, todos perdem.
Uma sociedade mais justa, inclusiva em todos os termos da palavra, é dar oportunidades iguais a todos, seja de bens e serviços, como para a construção de um futuro próximo feliz, mais pacífico, e que nos permita alcançar uma vida melhor.
Esse era o recado que queria deixar aqui para juntos refletirmos. Como sempre, essa coluna é um espaço aberto para comentários, opiniões e sugestões. Esperamos você nas nossas redes sociais aqui publicadas e que podem ser acessadas também por esse QR-Code.
Lembre-se que juntos, podemos ser os agentes das mudanças que queremos ver no mundo. Contem comigo!
Facebook: /alineteixeira.oficial
Instagram:@alineteixeira.oficial
Twitter: @alineteixeirasp
Site: www.alineteixeirasp.com.br/
Acesse o link do Aplicativo Basta em seu celular: https://app.vc/appbasta.
por Aline Teixeira
Nova UBS Parque das Flores tem atuação do mandato do Vereador Alessandro Guedes
17 de novembro de 2024Desafios e oportunidades do varejo neste fim de ano
17 de novembro de 2024Córregos despoluídos, uma realidade possível na cidade de São Paulo
31 de julho de 2024
Leave a reply Cancelar resposta
-
Escola Caritas comemora seu 20º aniversário
5 de abril de 2018 -
A cada quatro dias, um gari é ferido pelo descarte incorreto de materiais
27 de maio de 2020 -
Por que as pessoas não se importam com problemas ambientais
17 de dezembro de 2019