Dias muitos tristes no Brasil com tantas tragédias
Um começo de ano e nada a comemorar
Já tivemos calor de fritar ovos no chão; chuvas torrenciais; o desastre em Brumadinho em Minas Gerais, o incêndio no Centro de Treinamento do Ninho do Urubu, na Vargem Grande no Rio de Janeiro. Tivemos também o carnê do IPTU o IPVA além de ter de saldar as estripulias do final de ano.
Ainda quando escrevia essa opinião, fui surpreendida com a morte do jornalista e âncora da Rádio e TV Bandeirantes de São Paulo, Ricardo Boechat, pai de seis filhos e que estava no jornalismo desde a década de 70, do piloto e do co-piloto em acidente com a queda de helicóptero na tarde do dia 11 em São Paulo. E estamos só no começo do ano!
Não há nada de fato para dizer que 2019 será um bom ano. Começou mal.
Durante grande parte de janeiro o clima parece que enlouqueceu e nos ofertou aqui em São Paulo uma temperatura, em média, 4º centígrados maior, num patamar de calor sem igual pelo menos nos últimos 40 anos. Não é pouca coisa e foi um sinal grave de que, apesar de tanto avisarmos sobre o maltrato com a natureza, ela vai dando sinais que as agressões a ela não vão ficar em vão.
Na edição passada falamos do calor, do destempero e indicamos as atividades humanas como responsáveis pelo efeito estufa que, em parte patrocina essa situação de instabilidade no clima e nas temperaturas.
Tanto é ação do homem, que a barragem de Brumadinho, que vitimou mais de uma centena de pessoas, além de outros tantos prejuízos humanos e ambientais, descuidadamente interfere no que a natureza nos oferece e o desastre pode ocorrer como ocorreu. O que nos assusta um pouco mais é saber que mais de 300 outras barragens pelo Brasil pode ser palco de novas tragédias.
Ainda sobre o clima já tivemos nos primeiros dias mostras do que poderá ser o ano de 2019, aquático. Não teve uma chuva mais vigorosa qualquer que não tenha causado transtornos diversos, mas principalmente as enchentes e ai por obra e graça sim, da ocupação e uso irregular que fazemos do solo. Primeiro pela impermeabilização intensa que ocorre, com essa mania de cimentarmos ou colocarmos piso em tudo. Segundo pela nossa insistência em arrancar árvores e plantas nativas que, fixadas, evitam as erosões e deslizamentos e terceiro o nosso mau costume de dar destino errado ao lixo; qualquer boca de bueiro já viu a ponta de nossas vassouras na entrada.
Já o incêndio no Centro de Treinamento do Ninho do Urubu, de responsabilidade do Flamengo é outra negligência humana que cobra com cadáveres. Resumindo o dormitório não poderia existir nas condições que estava no local. Prefeitura, bombeiros e fiscalização fizeram a sua parte, o Flamengo não.
Saldar as contas e pagar os impostos não tem escapatória, mas quando os recursos são bem utilizados a gente se sente reconfortado. Das estripulias com os gastos, mais dia menos dia e com a paciência dos credores a gente vai se ajeitando.
Mas, sério, pela mostra que o ano de 2019 nos trouxe, daqui para frente, vai precisar mais e mais paciência, juízo e sabedoria para fazer para nós e para o outro o certo. Pessoalmente e escaldada, também espero pouco do que vi até agora dos novos governantes. Que 2019 nós traga também forças para seguir em frente.
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