Comunidade escolar se alia a polícia para conter onda de violência e medo de ataques em escolas de São Mateus
Pais, alunos e profissionais da educação dos distritos de Iguatemi, Parque São Rafael e São Mateus estão apavorados com a onda de ameaças em redes sociais sobre possíveis atentados em escolas
Desde o dia 27 de março, quando um aluno de 13 anos matou a facadas uma professora de 71 anos e feriu quatro estudantes em uma escola estadual da zona oeste da cidade, se instaurou um clima de medo e insegurança em unidades de ensino de todo o país.
Na região de São Mateus, e seus distritos a PM sobe o comando do 38º BPM/M , a 2ª CIA e outras da região estão atendendo os chamados na medida do possível. Alguns diretores acionaram a PM pedindo apoio porque crianças estariam levando facas à escola alegando medo de novos ataques.
Vídeos circulam em redes como o Tik Tok e fake news alardeando sobre uma espécie de “desafio” por alguns grupos que estariam organizando ataques em escolas como uma espécie de competição doentia.
Aliados pela paz – Para ajudar a conter a violência em meio à onda de medo e insegurança, na região a polícia militar e a segunda companhia, comando policial regional, têm atuado em conjunto com o grupo Vizinhança Solidária e a Ronda Escolar. Felizmente, nenhuma situação mais grave foi registrada até o momento e a polícia agiu rápido em duas situações distintas que evitaram maiores problemas. Felizmente.
Em uma escola do bairro, denúncias levaram a um ex-aluno, menor de idade, portando duas facas. Ele teria sido encaminhado ao 49º DP juntamente com os seus pais para declarações e investigação.
Já em outra unidade, uma criança de apenas 11 anos que portava um objeto cortante na mochila declarou a policiais que estava com muito medo e queria se proteger após ver vídeos no Tik Tok sobre possíveis atentados.
Escola Segura – O governo estadual anunciou um pacote de medidas para evitar novos atentados às escolas públicas paulistas que prevê investimentos de R$ 240 milhões. Está prevista a contratação de 550 psicólogos que devem circular em um esquema de “rodízio” pelas 5 mil escolas estaduais, e mil seguranças privados, para atuar em escolas de bairros mais violentos.
Além disso, o governo incluiu uma funcionalidade no aplicativo 190, da Polícia Militar, batizada de “escola segura”, a fim de acionar socorro em caso de emergência.
O secretário da Segurança Pública, Guilherme Derrite, disse também que o número de PMs que reforçam a segurança escolar em dias de folga irá de 200 para 800 agentes.
Já o prefeito de São Paulo Ricardo Nunes anunciou medidas como ronda reforçada, implantação de botão de alerta e capacitação de professores e funcionários da rede municipal por meio de aulas à distância. A proposta é contribuir na identificação de traços de comportamento entre alunos que possam resultar em atos violentos e encaminhar os estudantes para atendimento psicológico especializado.
Vanêssa Oliveira
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