Câmara de SP segue Alesp e propõe redução de 30% nos salários de vereadores para combater o coronavírus

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Projeto também prevê redução de 30% nas verbas de gabinete e 20% nos salários dos assessores que ocupam cargos comissionados, economizando cerca de R$ 31 milhões até dezembro, diz Mesa Diretora.

A Mesa Diretora da Câmara Municipal de São Paulo apresentou nesta quarta-feira (22) um projeto de resolução com medidas de austeridade para direcionar recursos do legislativo paulistano para o combate ao coronavírus na capital paulista.

O texto prevê cortes de 30% nos salários dos vereadores até o fim de 2020, além de redução de 30% nas verbas de gabinete e também 20% nos salários dos assessores que ocupam cargos comissionados na casa, a exemplo do que propôs também a Assembleia Legislativa de São Paulo nesta quarta-feira.

Segundo o presidente da Câmara, vereador Eduardo Tuma (PSDB), as medidas representam uma economia de R$ 3,92 milhões por mês em um total de R$ 31,4 milhões até dezembro.

O projeto deve ser incluído na pauta de votações da sessão desta quinta-feira (23), que será realizada por meio de plenário virtual.

O presidente da Câmara Municipal afirma que os cortes propostos nesta quarta se somam a outras medidas de austeridade já adotadas pelos vereadores para ajudar a cidade no combate ao coronavírus, como a destinação de R$ 38 milhões do Fundo Especial de Despesas da Câmara para as secretarias de Saúde e Assistência Social, além de revisões em contratos da Casa.

“A Câmara não tem comprado nem contratado nada além do que seja estritamente necessário da casa legislativa e propõem esse projeto de resolução para economizar mais de R$ 31 milhões até dezembro, reduzindo os salários dos próprios vereadores. É um trabalho incansável e incessante para vencer essa epidemia na capital”, declarou Tuma.

Cortes da Câmara Municipal:

  • Corte de 30% no salário dos vereadores, que é de R$ 18.991,68 mensais;
  • Corte de 30% do auxílio-encargos gerais de gabinete, que é de R$ 25.884,38 por mês para cada gabinete;
  • Corte de 20% nos salários dos ocupantes de cargos em comissão;
  • Corte de R$ 3,6 milhões em contratos cancelados de obras, aquisição de materiais, manutenção de equipamentos etc;
  • Repasse de R$ 38,6 milhões do Fundo Especial de Despesas da Câmara para a prefeitura (Lei já aprovada na casa).

Por G1 SP — São Paulo

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