Ambientalistas fazem alerta para desmatamento do Morro do Cruzeiro
O tempo estava convidativo para uma caminhada em defesa de uma boa causa, no sábado (27/09). O sol não apareceu durante a manhã, a temperatura ficou amena durante toda a manhã e em torno de 220 pessoas iniciaram a subida ao Morro do Cruzeiro, por volta de 9h. Um grupo de crianças e adolescentes, levados por algumas escolas da região deram animação extra para a manifestação.
A caminhada é uma forma de alertar as autoridades para a necessidade de preservação do Morro, o segundo ponto mais alto do município de São Paulo, com 998 metros, atrás apenas do Pico do Jaraguá, na zona Norte, com 1.135.
Os ambientalistas apontam uma solução para que esta área tenha uma utilidade econômica, mas sem devastação. Basta instalar ali o Centro de Referência em Educação Ambiental, para a realização de atividades de turismo educativo e de lazer vale acresentar que a área já esta comprada , uma área carente desse tipo de espaço. O Morro tem espécies de plantas, animais, pássaros e borboletas representativos da Mata Atlântica e ali está a nascente do Córrego Aricanduva e de alguns afluentes do rio Tamanduateí.
Queimadas e ocupações irregulares são as principais ameaças à vegetação e fauna. Pelo Plano Diretor Estratégico, o Morro do Cruzeiro está enquadrado em uma Zepam – Zona Especial de Preservação Ambiental. Também integra o Cinturão da Reserva da Biosfera, um tratado internacional que protege os serviços ambientais oferecidos pelos ecossistemas à população dos grandes centros urbanos.
O subprefeito de São Mateus apoia a transformação do Morro do Cruzeiro em um Centro de Referência em Educação ambiental. Roberto Bernal esteve na concentração da caminhada, na rua Hum do Cruzeiro, conversou com vários participantes, mas precisou se retirar, sem fazer a caminhada, para cumprir outros compromissos de agenda. No início da tarde, ao participar das comemorações pelo aniversário de 71 anos de São Mateus, Bernal mencionou a necessidade de preservação do Morro como forma de manter o equilíbrio ambiental e a saúde dos moradores da região.
Ocupações, corte irregular de mata para transformação em loteamentos clandestinos, descarte de entulho em locais públicos são os principais crimes ambientais que a Subprefeitura São Mateus enfrenta, com uma campanha sistemática de alertas para que as pessoas consultem os órgãos municipais antes de adquirir um imóvel, para que descartem entulho e lixo em locais adequados e com fiscalização e multas aos infratores.
Entre os participantes da Caminhada ao Morro do Cruzeiro estavam um grupo de integrantes do Conselho Municipal do Idoso de São Mateus e alunos dos Colégios Santa Bárbara e Souza Gouveia, CEI Maria Aparecida Nascimento e Emef Maria Aparecida Vilas Boas, além da Escola Magalhães, cuja diretora, Fátima Magalhães, é uma das organizadoras da caminhada, junto com a diretora do jornal Gazeta de São Mateus, Lucy Mendonça e um grupo de ambientalistas.
Também participaram o presidente do Rotary Club de São Mateus, Antônio Carlos Cândido da Silva, Dulce Alves representante da Cooperativa Chico Mendes e dos Conselhos Municipais de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável e Participativo. Uma equipe da Guarda Civil Ambiental acompanhou a manifestação.
Por Celso Freitas
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