Alunos de SP devem começar ano letivo sem material escolar e uniformes novos
Prefeitura promete entregar todos os materiais escolares até metade de fevereiro. App para compra de uniformes deve ficar pronto na primeira semana de março.
Os alunos da rede municipal de ensino devem retornar às aulas, na segunda-feira (5), sem material escolar e uniformes. Segundo a Prefeitura de São Paulo, o material deve ser entregue a todos os alunos até a segunda semana de fevereiro e o aplicativo para a compra de uniformes deve ficar disponível a partir da primeira semana de março.
Segundo a gestão, os kits escolares são comprados em lotes e a maior parte dos kits do ensino fundamental foi entregue.
Em 2020, a prefeitura testou a qualidade dos uniformes antes de entregá-los aos alunos e reprovou todas as 20 empresas que participavam da concorrência pública por falta de qualidade ou porque não atenderam alguma demanda do edital, como por exemplo, o preço. Com isso, ela decidiu que irá repassar diretamente a cada estudante do ensino infantil e fundamental da rede pública um cartão no valor de R$ 215 para a compra.
O aplicativo será lançado após a publicação dos editais e deve ficar disponível até a primeira semana de março. Até lá, os alunos devem usar o uniforme do ano passado ou roupas convencionais.
O secretário de Educação, Bruno Caetano, afirmou que “nos últimos 15 anos, a Secretaria de Educação não entregou nenhum uniforme no primeiro dia [de aula]” e que se espera que o aplicativo funcione para que a partir de 2021, os pais possam adquirir os uniformes antes do início do ano letivo.
Uniformes
A Prefeitura de São Paulo irá repassar diretamente a cada estudante do ensino infantil e fundamental da rede pública um cartão no valor de R$ 215 para a compra de uniforme escolar para o ano letivo de 2020. A compra dos uniformes da rede municipal de ensino de São Paulo deverá ser feita por meio de um aplicativo neste ano, segundo anunciou a Prefeitura de São Paulo nesta segunda-feira (20).
O app vai permitir que os pais de alunos comprem o kit de uniformes com as confecções credenciadas usando um crédito de R$ 215 fornecido pela prefeitura. A gestão municipal promete lançar, ainda nesta semana, dois editais: um para selecionar a empresa responsável pelo app e outro para credenciar as confecções que produzirão os uniformes.
A iniciativa deve atender 660 mil estudantes, que poderão retirar o uniforme em lojas conveniadas. O investimento será de R$ 130 milhões, segundo o prefeito Bruno Covas (PSDB). Cerca de 50 mil famílias carentes receberão o crédito em um cartão pré-pago e não precisarão do aplicativo, que só é compatível com smartphones.
A lei determina que a prefeitura deve fornecer uniformes aos alunos da rede pública. Neste ano, a gestão municipal cancelou a licitação para compra de uniformes escolares e adotou o esquema de créditos oferecidos aos pais de alunos. O cancelamento ocorreu porque, pela primeira vez, a prefeitura decidiu testar os produtos antes de entregá-los aos alunos e reprovou todas as 20 empresas que participavam da concorrência pública por falta de qualidade ou porque não atenderam alguma demanda do edital, como por exemplo.
Esquema de compra
De acordo com o secretário municipal de Educação, Bruno Caetano, o esquema vai facilitar a escolha das peças do uniforme e vai permitir que os pais escolham os tamanhos mais adequados para seus filhos.
“As escolas podem realizar feirões com as confecções credenciadas para que os pais tenham mais essa opção de onde comprar”, afirma Bruno Caetano, secretário de Educação.
Segundo o secretário, o aplicativo não deve consumir os planos de dados dos usuários, depois de baixado. Além disso, a fiscalização do uso do crédito deve ser feita pela empresa responsável pelo app.
Por SP1
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