História de São Mateus remonta do século passado. em 1842ª área era uma grande fazenda , onde se criavam cavalos, carneiros e bois. Era de propriedade de João Francisco Rocha, Posteriormente, a área foi transferida para o Ântonio Cardoso de Siqueira, que a dividiu em cinco partes e as vendeu, conforme conta o morador Historiador e advogado Jair Hessel.
Na década de 40, uma gleba de 50 alqueires foi vendida á família Bei, dando origem á fazenda São Mateus. Dois anos depois da aquisição das terras em 1948, Mateo Bei, o patriarca da família, decide lotear a área e vender os primeiros lotes. Para marcar a data, o Bispo Don Ântonio de Macedo foi chamado, para que oito de Dezembro daquele ano celebrasse a primeira missa do bairro.
Cidade São Mateus foi o nome escolhido por Salvador Bei, em homenagem ao pai Mateo Bei, que mais tarde teve seu nome dado a principal avenida do bairro. O termo cidade foi empregado porque todos da família Bei acreditava que o local um dia se transformaria numa grande cidade como de fato se transformou. Nildo.
Nildo Gregório da Silva foi quem iniciou o trabalho de abertura das ruas em 1946. Funcionário de uma empresa de terraplanagem, foi puxando burros, que ele começou abrir a avenida Mateo Bei. O trabalho era árduo e sob o sol quente, Nildo morava em São Miguel Paulista e tinha que sair de casa às 3 horas da madrugada, para chegar a São Mateus ele trabalhou durante anos na abertura das ruas e, em pouco tempo assumiu a identidade de defensor do bairro.
Foi ele quem fundou em 1952 a Voz da Colina, um serviço de alto faltantes, que servia também para reivindicações e melhorias para o bairro. Em homenagem e agradecimento a ele, seu nome foi dado a uma praça no inicio da Mateo Bei com Avenida Aricanduva.
A Expansão
O primeiro ponto comercial surgiu 1949, empório do Eustáquio, seguindo pelo empório do Maninho. No ano seguinte.
O número de moradores foi crescendo aos poucos, novas casas foram construídas com a ajuda da família Bei, que doava tijolos e telhas, o material era transportado das olarias por carros de bois.
Tudo era muito difícil naquela época, principalmente o transporte. Como não havia empregos no bairro, os moradores tinham de se descolar para o centro ou para outros bairros. No inicio , a jardineira do Manoel, ou pau de arara era o único meio de transporte que levava os moradores até o Largo da Concordia. Em 1950 dois ônibus começaram a fazer o itinerário até a Avenida João XXIII.
O percurso era longo e as ruas cheias de buracos e poeira. Os passageiros tinham que dividir o espaço com galinhas e outros animais além das tranqueiras que era transportadas. Em dia de chuva, era impossível realizar todo percurso, sendo necessária várias baldeações .
Foi somente em 1952 que a primeira linha de ônibus coletivo passou a funcionar (através da empresa Cometa) indo pela Avenida Sapopemba. Depois veio a empresa de ônibus Vila Carrão, outras empresas se instalaram no bairro nas décadas de 70 e 80, contudo, até os dias de hoje o transporte e precário no bairro.
Foi na década de 50 que os moradores se organizaram para pedir melhorias, primeiro pediram e lutaram por escolas, iluminação e transporte. Depois, a luta foi pela implantação do asfalto, rede de água e esgoto e iluminação publica e outros serviços públicos, como delegacias e agência dos Correios.
Hoje São Mateus tem praticamente tudo, bancos, comércios, grandes lojas de rede um comercio pujante.
Personagens
De seu nascimento, até os dias atuais, muitos têm sido personagens da historia do bairro. Tudo começou com os Beis, que iniciaram o processo de desenvolvimento. Passaram pela história, Nilo Gregório, Bento Caetano, Gerson Pequeno, Vicente Celeste, Romeu Bataglia, Francisco Gonsalves, Germano Zambotti, (seu Maninho) irmão Jácomo e Victor Banaluma.
Vieram também Major Oscar, Gilson Barreto, hoje vereador, Luiz Rossi, Irineu Nascimento, Álvaro Molina, Antonio Maria Cordeiro, Nelson Lárisa muitos outros que perfazem uma lista infinita. Outros ainda vivem suas histórias e amanhã, com certeza, faram parte dessa galeria de nomes que construíram e iram construir a nossa história.
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