Associação de moradores do Jardim Elizabeth 1 pede mais atenção do poder público
Os moradores do Jardim Elizabeth 1 apresentaram a questão do processo de regularização fundiária do bairro que se arrasta há mais de 20 anos, além da preocupação com riscos de inundação por conta de enchentes, tendo em vista a irregularidade no nivelamento dos imóveis que se encontram muito abaixo do nível do solo. José Esteves, presidente da Associação de Moradores e Amigos do Jd. Elizabeth/Jd. Cipoaba, veio acompanhado dos moradores Marcos da Silva e Edilson Roberto , da Rua Nossa Senhora Aparecida.
Segundo ele, ao menos 95% das ruas enfrentam o problema; moradores chegaram a instalar comportas para evitar a entrada da água na porta. “Solicitamos que a subprefeitura nivele o terreno. Pedimos a visita do subprefeito Roberto Bernal. A solução é baixar o nível das ruas antes do período de chuva forte. Põe uma máquina lá e rapidinho faz esse serviço antes que aconteça o pior”, adverte. A associação responde por 700 famílias.
Para Marcos da Silva, falta atenção da subprefeitura. “Faço um apelo ao Roberto Bernal que procure a associação, visite as ruas São Paulo, Nossa Senhora Aparecida, São Geraldo, Santa Luzia, São Carlos e São Manuel, as mais problemáticas”, avisa. Outra preocupação tem sido uma carta que teria sido enviada pela prefeitura a alguns moradores solicitando a apresentação de documentos, planta e matrícula dos imóveis. “A gente pede ao poder público para nos ajudar na regularização do bairro há 20 anos, o Ministério Público já foi favorável, mas até hoje não temos resposta concreta da administração”, diz José Estevão.
“Houve uma lei em 2003 que as pessoas iam na subprefeitura e pediam a regularização, parte dos moradores foi na regional e pagou uma taxa de R$ 20. Agora, 20 anos depois, esses mesmos moradores recebem comunicado de que foi indeferido o pedido e têm até 60 dias para regularizar a situação? Só que estão exigindo a matrícula do imóvel, mas quem tem que essa matrícula é a prefeitura, pois foi condenada a regularizar o bairro e cabe a eles fazerem o plano aritmético e a infraestrutura”, cita Marcos.
Os moradores alegam que causa estranheza o fato de ter um escritório de regularização fundiária localizado em frente à subprefeitura de São Mateus. “A gente recebe essa carta após 20 anos e na frente da subprefeitura tem um grande escritório de regularização. O Jd. Elizabeth 1 aguarda há 20 anos na fila e a prefeitura tem a obrigação de regularizar, já que está decidido em primeira, segunda e terceira instâncias”, desabafa.
“Inclusive mandei mensagem no celular do prefeito Ricardo Nunes referente a essa situação e pedi para enviar a ele toda a documentação do bairro, bem como solicitei reunião com a Secretaria de Habitação (SEHAB). Também agradeci o asfalto da rua Santo André Avelino, luta de quase 30 anos finalmente resolvida nesta gestão, bem como a solução do provbvlema de despejo de entulhos”, cita o líder comunitário, que pede a conscientização da comunidade. “Vamos fiscalizar o local, é de interesse de todos”, alerta.
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