Combustíveis disparam na bomba, e gasolina fica mais vantajosa que etanol em todo o país

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Litro do derivado de petróleo aumentou, em média, R$ 0,16, enquanto o produto da cana-de-açúcar subiu R$ 0,14; veja valores

Na primeira semana do ano, os motoristas brasileiros tomaram um susto ao encostar nas bombas de combustível. O litro da gasolina aumentou, em média, R$ 0,16 nas bombas, enquanto o do etanol ficou R$ 0,14 mais caro, de acordo com o balanço semanal da ANP (Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) que considera os preços até este sábado (7).

Agora, o preço médio da gasolina no Brasil é de R$ 5,12 — na semana passada, ela custava, em média, R$ 4,96. No caso do etanol, o litro sai por R$ 4,01 na primeira semana de janeiro — nos últimos dias de dezembro, a agência apontava preço médio de R$ 3,87. Com isso, a gasolina se tornou mais vantajosa que o etanol em todos os estados brasileiros — veja preços abaixo.

A prorrogação da isenção de cobrança dos tributos federais PIS/Cofins para gasolina, etanol e diesel, entre outros combustíveis, foi feita de forma surpreendente pelo novo governo. A expectativa era a desoneração acabar já no primeiro dia deste ano, o que pode ter levado agentes a manter os planos de elevar os preços.

Não houve aumentos recentes de preço por parte da Petrobras, a maior produtora de combustíveis do país, que pudessem justificar reajustes nos postos.

Em seu último movimento, a petroleira estatal reduziu o preço médio do diesel vendido às distribuidoras em 8,18% e o da gasolina em 6,1% no início de dezembro, após meses de preços congelados.

A gasolina mais cara do Brasil está no Ceará, onde 1 litro sai, em média, por R$ 5,55. A Bahia, também na região Nordeste, ocupa a segunda posição, com a gasolina a R$ 5,54. No Piauí, o preço do combusível é de R$ 5,41.

No caso do etanol, Mato Grosso (R$ 3,66), Paraíba (R$ 3,70) e Mato Grosso do Sul (R$ 3,85) têm os melhores preços do Brasil. Por outro lado, o litro chega a custar R$ 4,85 em Roraima e R$ 4,80 no Amapá.

Diante da escalada dos preços, donos de veículos flex precisam fazer pesquisa para aliviar o bolso. Sempre que o álcool custar menos de 70% do valor da gasolina, vale a pena abastecer com o combusível. Se ficar acima dessa faixa, é melhor escolher a gasolina.
Por R7

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