Escritora da Zona Leste Claudete Lody leva seu livro infantil interativo à 26ª Bienal do livro
Com o livro infantil interativo “As aventuras do Avoadinho – Um passarinho que tinha medo de voar” -, a escritora e precursora do Projeto Ler Escrever e Colorir Claudete Lody marcou presença na 26ª Bienal do Livro, realizada em julho no Expo Center Norte. Editado pela editora Delicatta, o material busca estimular a reflexão e o pensamento crítico por intermédio de atividades interativas, como a leitura, o desenhar e o colorir, voltados ao desenvolvimento das habilidades linguísticas, motoras e sociais em crianças de três a seis anos de idade.
O livro é encontrado em formato impresso – em pequena tiragem – e versão digital pelo Mercado Livre Amazon Kindle. A escritora e servidora pública aposentada trabalha em parceria com escolas públicas da zona leste por meio do Projeto de Literatura Infantil Ler, Escrever e Colorir, de narrativas que valorizam e estimulam a criança para a ludicidade e a socialização.
“O projeto consiste em livros de histórias infantis que abordam valores éticos e questões comportamentais para a primeira infância e contribui com rodas de histórias e de conversas, desenvolvimento da autonomia e maturidade. Busca promover a contação de história, colaborar na rotina escolar e incentivar a criança a criar e escrever suas próprias histórias” cita a autora.
Sonho de infância – A vontade de escrever histórias surgiu quando Claudete tinha apenas quatro anos e morava em Mariápolis, região rural de São Paulo. Ela recorda que foi uma época de grande dificuldade e o acesso a livros era um luxo ao qual não podia se permitir. Anos mais tarde, de volta para São Paulo, ela estudou, passou em um concurso na prefeitura, onde trabalhou por 20 anos, cursou pedagogia, mas guardou o antigo sonho na gaveta. Apenas aos 50 anos, em seu segundo casamento, incentivada pelo marido, se aventurou a voar mais alto, como o personagem “Avoadinho”.
O material surgiu como um laboratório dentro da sala de aula de uma escola onde ela trabalhava. Após orientação da supervisora, virou um livro com 12 páginas e chegou à bienal. “Comecei a estudar sobre literatura infantil, fiz cursos de contação de histórias, alfabetização, letramento”, comenta Claudete, que já tem mais 13 histórias em processo de revisão.
Além de algumas escolas parceiras na zona leste, o projeto chegou a salas de aula de Minas Gerais e Amazonas em uma comunidade indígena, que a contataram por meio dos vídeos que ela faz no YouTube, onde fala a respeito do seu trabalho, literatura infantil e questões relacionadas à primeira infância.
“Quero reforçar a importância já na primeira infância de se ter um olhar atento diante da tecnologia digital, pois ela tem um lado positivo e um lado negativo. A criança fica no tablet com o polegar e isso já foi comprovado cientificamente que prejudica a capacidade de desenvolver a escrita. Em meu projeto, a criança tem noção que um livro tem uma capa, enredo, desfecho da história, narrativa, espaço para desenhos, para colorir e o nome do autor, entre outras percepções”, explica.
Site: www.claudetelimalody.wixsite.com/avoadinho
Telefone: 011 – 94275-2917
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