Sistema remove mais de 100 mil quilos de plástico no oceano
A limpeza ocorreu no maior depósito de lixo oceânico do mundo: a ilha de lixo que flutua no Pacífico
Coletar o lixo plástico que inunda os oceanos às vezes parece como enxugar gelo, mas o holandês Boyan Slat é incansável. Seus esforços já resultaram na remoção de mais de 100 mil quilos de resíduos na Grande Porção de Lixo do Pacífico – região entre o Havaí e a Califórnia (EUA) onde se concentra uma quantidade absurda de plástico: estima-se que sejam quase 80 mil toneladas.
Com tamanho equivalente a duas vezes a área da França, a “ilha de plástico” é o foco da organização The Ocean Cleanup, criada pelo inventor e empresário Boyan Slat. Para eliminar os resíduos plásticos oceânicos, diversos equipamentos de limpeza foram testados, sendo o Sistema 002 o último deles.
Ainda experimental, o Sistema 002 (também chamado de “Jenny”) é composto por uma grande linha flutuante com dois barcos em cada uma das extremidades. A linha é puxada pelos barcos, formando uma espécie de funil para uma grande rede que armazena o plástico flutuante – que será coletado e armazenado no barco até chegar.
Implantado em agosto de 2021, o sistema coletou nove toneladas de plástico já em seu primeiro teste no Oceano Pacífico. Passado um ano, foram coletados 101.353 quilos de plástico – varrendo uma área oceânica de mais de 3 mil km2. Somando aos 7.173 quilos de plástico capturados por equipamentos anteriores, a The Ocean Cleanup coletou no total 108.526 quilos.
Slat afirma que se o feito fosse repetido por mais mil vezes, a Grande Porção de Lixo do Pacífico desapareceria, porém a intenção é otimizar este processo.
Após o teste bem-sucedido do Sistema 002, o próximo passo será desenvolver a versão “003”. A expectativa é que o equipamento de limpeza seja mais eficiente e possa capturar plástico a uma taxa potencialmente 10 vezes maior.
De acordo com Slat, o novo sistema terá uma combinação de tamanho e tempo de atividade aumentado, além da eficiência aprimorada. Um dos focos é eliminar a necessidade de embarcações de apoio, reduzindo assim o custo de cada tonelada de plástico removida. Atualmente, um dos grandes intentos da tecnologia é torná-la economicamente realista.
Por: Marcia Sousa
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