FESM realiza carreata contra fechamento do comércio em defesa do emprego e a favor da vacina

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Mais de 80 carros participaram da manifestação contra medidas restritivas que penalizam os comerciantes e agravam a crise econômica

No último dia 8/3, a FESM (Frente Empresarial de São Mateus) promoveu uma carreata com cerca de 80 veículos envolvendo empresários, comerciantes e donos de restaurantes do distrito e da Zona Leste em protesto contra o fechamento do comércio e a favor da vacina, por conta das novas restrições impostas pela Fase Vermelha do Plano São Paulo.

A manifestação pacífica partiu da Avenida Mateo Bei com a Rua André de Almeida e percorreu algumas das principais vias da região, entre as quais: Praça Felisberto Fernandes da Silva; Avenida Adélia Chohfi; retorno da Avenida Presidente Artur da Costa e Silva; Avenida Miguel Motoki Ogushi; Avenida Baronesa de Muritiba; Rua Lourenço Leite Penteado; Avenida Rodolfo Pirani; Avenida Sapopemba e Avenida Satélite.

Agradecimentos especiais a PM, que acompanhou e deu segurança ao protesto de São Mateus

OU FECHA TUDO OU ABRE TUDO

– De acordo com a organização, a entidade “não está contra as medidas preventivas anunciadas na semana passada pelo governador João Doria, que determinou o fechamento até o dia 19/3 de todo o comércio, com apenas o funcionamento de serviços essenciais, porém discorda dos critérios adotados”.

Para a FESM, “a forma como tem sido feita a quarentena é que está errada, pois ou fecha tudo ou abre tudo, desde que seguindo as devidas medidas de segurança sanitária”. Os empresários e comerciantes reclamam que não concordam que estabelecimentos e negócios tenham de baixar as portas e demitir funcionários, aumentando ainda mais a crise econômica e o desemprego, enquanto templos religiosos e escolas permanecem abertos.

“Não somos contra a vacina nem contra o Plano São Paulo, mas sim contra a forma como o governo estadual tem conduzido as ações. Manter o emprego em tempos de pandemia também é essencial”, defende a Frente.

 

RESPONSABILIDADE TEM DE SER DE TODOS

Especialistas do mundo inteiro e a própria Organização Mundial de Saúde (OMS) chamam a atenção para o agravamento da pandemia no Brasil. Para as autoridades, três fatores contribuem para esse cenário preocupante: as novas variantes surgidas no país, mais contagiosas que a primeira cepa do coronavírus, a lentidão do processo de vacinação e a baixa adesão da população a adotar cuidados como manter o isolamento social, usar máscara e álcool gel e evitar aglomerações.

De que adianta restringir estabelecimentos e restaurantes quando o povo está nas ruas em massa? O que justifica fechar o comércio e ter bailes funk, festas clandestinas e gente circulando em conduções lotadas?

TRISTE RECORDE – O país vem registrando recordes diários no número de mortes por Covid-19, além de aumento também de casos confirmados. Até o dia 9/3, a média móvel de mortes havia ficado acima de 1.500 por dia; exatamente 1.540 óbitos diários, uma alta de 41% em 14 dias, de acordo com o Consórcio de Imprensa.

Para conter o avanço do vírus e salvar vidas, a responsabilidade e o cuidado devem ser de todos.

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