Vigilância fecha 11 bares na sexta e sábado de carnaval cancelado na cidade de SP; balada em Pinheiros tinha clientes sem máscara

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Fiscalização sanitária estadual também multou 22 estabelecimentos. Autuações foram feitas por aglomeração, promoção de festa, falta de máscaras e funcionamento além das 20 horas, segundo balanço preliminar do Centro de Vigilância Sanitária.

A Vigilância Sanitária estadual fechou 11 estabelecimentos e aplicou 22 multas após flagrantes de desrespeito às normas da quarentena na cidade de São Paulo ao longo das noites de sexta-feira (12) e deste sábado (13), dias que marcariam o início do carnaval.

O ponto facultativo do carnaval foi cancelado tanto pela Prefeitura de São Paulo como pelo governo do estado. Atualmente, a cidade está na fase amarela do plano São Paulo de combate à disseminação do coronavírus e, com isso, bares podem funcionar até as 20h, com público limitado a 40% da capacidade total.

De acordo com o órgão da Secretaria Estadual da Saúde, que elaborou o balanço preliminar, obtido pela GloboNews, as multas se deram por aglomeração, desrespeito ao uso obrigatório de máscaras em locais públicos, funcionamento além das 20 horas e promoção de festas. No total, a Vigilância fez 62 inspeções no que chamou de Operação Especial para o Carnaval.

O estabelecimento pode pagar até R$ 290 mil de multa por infrações do Código Sanitário. Pela falta do uso de máscara, o bar paga R$ 5.278 por infrator. Os clientes também podem ser multados em R$ 551 pelo não uso da proteção facial.

Balanço preliminar do Centro de Vigilância Sanitária:

Sexta-feira (13)

  • 7 autuações por aglomeração, desrespeito ao uso obrigatório de máscaras e funcionamento além das 22 horas
  • 4 estabelecimentos fechados

Sábado (14)

  • 15 autuações por aglomeração, desrespeito ao uso obrigatório de máscaras, promoção de festa e funcionamento além das 22 horas
  • 7 estabelecimentos fechados

Balada em Pinheiros

Um dos locais autuados na noite deste sábado foi a balada Amata, na rua Cunha Gago, em Pinheiros, Zona Oeste de São Paulo. De acordo com a Vigilância Sanitária, havia aglomeração, pessoas sem máscara e o local foi esvaziado. A assessoria de imprensa do estabelecimento nega que a festa tenha sido encerrada e diz que a autuação porque 12 pessoas estavam sem máscara na hora da fiscalização. A assessoria informou também que a casa respeita todos os protocolos sanitários.

“A assessoria de comunicação do AMATA esclarece que o espaço conta com planejamento e investimentos em sua estrutura para chegar ao estágio de abertura ao público com a segurança que o momento exige. O espaço social oferece mais de 310m2 de área ao ar livre, incluindo um rooftop, o que permite seguir as medidas de distanciamento previstas nos protocolos sanitários. Além disso, o espaço foi equipado com sistemas de proteção e higienização necessários para esse momento e para a prevenção da covid-19, sem contar as adaptações constantes que visam a segurança de todos, mas também dependemos da colaboração de todos para que as medidas sejam seguidas”, diz nota.

“A operação do espaço foi reforçada para que não haja brechas na segurança, operando seguindo as medidas da atual fase do plano São Paulo, com 30% da capacidade, mesas sinalizadas com distanciamento necessário, além de sinalizações para uso de máscaras”, completa.

Um novo balanço do Centro de Vigilância Sanitária, com os dados consolidados e referentes a todo o estado de São Paulo, deve ser divulgado nesta segunda-feira (15).

Por Léo Arcoverde, GloboNews

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