FESM organiza 1ª sabatina com candidatos a vereador de São Mateus
Foram abordados temas como políticas públicas, educação, segurança, desenvolvimento econômico, urbanização e habitação, entre outros.
A FESM (Frente Empresarial de São Mateus) está preocupada com o futuro do bairro e da região. Por isso, nessa reta final das eleições municipais, a entidade formada por empresários locais realizou a sua 1ª sabatina com os candidatos a vereador do distrito, em parceria com o , Grupo de Líderes de São Mateus.
O evento sediado no Teatro Cáritas, no Jardim Três Marias, reuniu cerca de 100 convidados e 12 pleiteantes ao cargo e seguiu todos os protocolos de segurança sanitária por conta da pandemia do novo coronavírus. Foram abordados temas como políticas públicas, educação, segurança, desenvolvimento econômico, urbanização e habitação, entre outros.
A ideia partiu do empresário Janilson Neves Pinheiro, o professor Gê, e foi rapidamente abraçada pelo coordenador da FESM, Cleber Benevides. As inscrições e o convite para a participação foram feitos pela página da entidade. Apesar disso, muitos candidatos acabaram ficando de fora do evento e reclamaram para a redação do jornal Gazeta São Mateus que não foram convidados. Dos mais de 30 candidatos, apenas 16 se inscreveram, sendo que 12 compareceram e quatro faltaram.
Janilson das Neves (Prof. Gê)
“Pretendemos promover outros. Reconhecemos as falhas e vamos corrigir para os próximos. O convite foi feito pela internet e os interessados em apresentar suas propostas precisavam se inscrever previamente. Por não conhecermos a ficha de inscrição de todos os postulantes à vereança por São Mateus, o candidato da região que porventura não tivesse sido convidado e se pronunciasse em tempo hábil para o debate era incluído. As exigências eram que fosse morador ou trabalhasse no distrito”, explica Cleber.
Outra crítica dos candidatos e de alguns convidados foi em relação à participação do veterano Gilson Barreto, que já está no seu sétimo mandato. Tanto a redação do jornal quanto alguns moradores avaliaram que a presença de Gilson pesou negativamente, tanto pelo fato da vasta experiência na área pública, o que desfavoreceu o desempenho dos demais participantes, quanto pelo fato do parlamentar não residir no bairro. Gilson mora no bairro Tatuapé.
Quanto a isso, Cleber Benevides justifica que Gilson Barreto possui comércio no bairro e que atendia, portanto, um dos requisitos da organização. “A ideia do FESM era conhecer as motivações de cada um, pois enquanto empresários vamos cobrar daqueles que forem eleitos, temos de ter nossa representatividade na região, para podermos exigir uma iluminação pública, um asfalto. Como vamos votar se não sabemos quem são os nossos candidatos”?
O empresário avalia que houve bastante vontade por parte dos sabatinados, porém reconhece a falta de preparo de alguns. Percebemos que alguns têm motivação política, todavia, falta conteúdo, experiência política ou desconhecimento de gestão pública”, conclui.
Cleber Benevides, José Santos (Well) e Victor Prates
O que é a FESM?
Criada há dois anos, a FESM é formada por comerciantes da região que engloba os três distritos: São Mateus, Iguatemi e São Rafael. Surgiu da necessidade de união para exigir algumas ações do poder público e reforçar o comércio local. “A ideia é que as pessoas comprem e vendam entre si, com foco no fortalecimento do pequeno comércio, pois vemos gente saindo daqui para consumir em outros bairros e o dinheiro deixa de circular na região. São Mateus é uma região muito carente. Nossa proposta é conseguir fazer com que as pessoas que trabalham fora da região consumam aqui, pois se o dinheiro passar a circular apenas no bairro, os empresários locais poderão investir mais, gerar mais empregos e ajudar a amenizar um pouco essa carência”, cita Cleber.
A entidade já conseguiu limpeza pública em alguns pontos da avenida, nova demarcação de ruas para estacionamento em locais antes proibidos e melhorias na iluminação pública. “Muitas coisas a gente cobra da prefeitura via ofício, algumas já foram atendidas. Infelizmente, com a pandemia, esse ano foi praticamente perdido e alguns dos nossos projetos tiveram de ser adiados, entre os quais o Natal Solidário em parceria com o Rotary”, comenta.
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