Piscinões estão limpos para enfrentar a temporada de chuvas

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Maior parte da manutenção é feita no período de estiagem, quando há segurança na movimentação de máquinas.

Essas represas são esvaziadas aos poucos, para que os piscinões voltem a ficar vazios e a encher na próxima chuva. Na cidade de São Paulo, foram construídos a partir da década de 1990.

São Mateus, por ser a cabeceira de vários córregos que vão formar o rio Aricanduva, que depois deságua no Tietê, São Mateus tem seis piscinões – Aricanduva I, II e III, Caaguaçu, Limoeiro e Inhumas – com capacidade total de armazenamento de 1 milhão 160 mil metros cúbicos de água.

A manutenção e limpeza devem ser feitas nos meses sem chuva, quando as máquinas pesadas e caminhões podem se movimentar no leito do piscinão e retirar a terra seca, com menor peso e volume, Além da lama que se acumula no fundo, uma enorme quantidade de lixo e detritos é retirada dos piscinões.

De janeiro até outubro deste ano foram retiradas, na limpeza dos reservatórios um total de 87 mil 132 toneladas de detritos e terra, para que a capacidade de armazenamento se mantenha inalterada.

Nos seis piscinões, é possível verificar que a situação desses reservatórios seria muito melhor se a população colaborasse e mantivesse as margens dos córregos limpas. É possível ver uma grande quantidade de lixo, pedaços de móveis e pneus velhos que rodaram na enchente e pararam nos piscinões. O leito do córrego que eles ocupam poderia estar, na mesma proporção, cheio de água. Se a água não encontra lugar para formar a represa, vai provocar enchente, trazendo transtorno para a região .

Esse lixo descartado de forma irresponsável representa gastos para a Prefeitura de São Paulo. Fica o alerta para a população: descarte lixo e entulho nos locais certos, pois esse descarte irregular deixada às margens de córregos é uma das principais causas das enchentes e inundações.

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