Massa de ar frio vai derrubar a temperatura no Brasil

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Áreas de serra da região Sul serão as mais afetadas e podem registrar até -6°C.

Uma massa de ar frio avança pela região sul do país a partir desta quarta-feira (3) e os termômetros podem atingir valores abaixo de zero. Nas áreas serranas do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina, a expectativa é de até -6°C.

Moradores da região sudeste sentirão os efeitos da frente fria a partir de quinta-feira (4), como prevê o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). A forte queda nas temperaturas pode vir acompanhada de geadas em São Paulo, Minas Gerais e Paraná.

O frio deverá se prolongar ao longo do final de semana.

Chuvas e temporais

A frente fria, que neste momento avança pelo oceano Atlântico, deixa o tempo mais encoberto em algumas cidades da região sul que podem registrar um acúmulo de chuva de 30 mm (em Criciúma, SC) e rajadas de ventos de até 70km/h.

A Marinha alerta que o deslocamento de um sistema frontal, previsto para ocorrer entre terça (2) e quarta-feira (3), poderá provocar ventos com intensidade de até 61 km/h entre Peruíbe (SP) e Cabo Frio (RJ). A instituição pede aos navegantes que consultem as condições atualizadas do tempo antes de entrarem no mar.

Região Sul

O Sul do país enfrentará um julho mais frio e mais seco do que em 2018. A metade sul do Rio Grande do Sul e o leste de Santa Catarina deverão passar por uma estação dentro da normalidade, com temperaturas mínimas abaixo de 0°C nas áreas serranas e de planalto.

Região Sudeste

Em comparação ao ano anterior, o mês de julho será mais quente e mais seco na região Sudeste, especialmente no norte de Minas Gerais. A previsão do Inmet para o inverno indica que as chuvas devem permanecer dentro da média ou ligeiramente acima, principalmente em setembro no sul de São Paulo.

Região Centro-Oeste

Um inverno mais quente e mais seco do que em 2018 marca os estados do Mato Grosso e Goiás, ainda que chova mais que no ano anterior em Mato Grosso do Sul. Nesta temporada, o ar frio de origem polar provocou uma queda na temperatura durante a segunda quinzena de maio e os primeiros dias de junho.

Por G1

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