Moradora fecha a rua e prejudica a comunidade do Parque das Flores

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Difícil acreditar que uma coisa dessas possa estar acontecendo sem algum tipo de intervenção da municipalidade é o que devemos nos perguntar após a denúncia e fotos trazidas a redação por Neli Roberto, morador representando muitos moradores da Rua Gonçalves Lima para botar a boca no trombone.
As fotos não deixam muitas dúvidas que o que está acontecendo naquela rua, hoje impedida de completar a sua ligação de asfaltamento parece uma brincadeira, mas não é. Segundo Noli Roberto faz tempo que os moradores querem que a construção de um cômodo, atualmente usado para comércio, feita por uma das moradoras no local exatamente na linha da rua seja removida para permitir a circulação e mobilidade pelo local.
Noli exibiu vários protocolos feitos ao SAC da Prefeitura Municipal de São Paulo, para a Ouvidoria e até para o Ministério Público, nesse caso apenas como queixa. Obras de contenção do Córrego Lágrima de Cristo feito por uma empreiteira tem como parte o asfaltamento da rua citada, entretanto ela não consegue se completar por causa do obstáculo.
Moradores tentaram em diversas oportunidades conversar com a ‘invasora’ do espaço público comum, embora a localidade seja resultante de invasões anteriores e sem regularização, sem sucesso. A moradora se recusa a remover a construção alegando depender do funcionamento do estabelecimento para subsistência.
Nem mesmo as conversas que puderam ser feitas com representantes da empreiteira não dão conta de dar um encaminhamento correto ao assunto. Os moradores também estão tentando a intervenção da Secretaria da Habitação e outras secretarias da prefeitura para intervir no local.
Do ponto de vista da empreiteira e da secretaria a resposta mais recorrente é que os projetistas e engenheiros das obras no local tem que estudar o caso e sugerir a melhor solução o que, conforme o queixoso é realmente difícil de entender a razão da demora.
O problema, conforme entendemos nas fotos é que há um cômodo bloqueando uma via de circulação pública e afetando o ir e vir de dezenas de famílias moradoras do local. Isso é errado. Os queixosos estão atrás de respostas e solução para esse problema há mais de um ano conforme Neli comprovou exibindo quase uma dezena de protocolos para o poder público.
Seja o que for que está impedindo uma solução do problema, mesmo que seja por causa da ocupação irregular, deve ter a atenção da municipalidade e eventualmente do judiciário para evitar que o com o problema sem solução possa acarretar mais a frente soluções equivocadas.

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