Delegado seccional diz que estão dentro das metas
Enquanto aguardava o incio da correição que seria realizada, no primeiro dia de julho na seccional o delegado Antônio Mestre Junior explicou em detalhes o mecanismo da auditoria que se realizaria e em linhas gerais como está à situação atual na região de São Mateus. “O que vai ocorrer é uma auditoria semestral que a chefia faz nas unidades. A 8ª delegacia já fez a correição em suas delegacias; da mulher; do idoso no primeiro semestre e agora é a sede, a própria seccional, que passa pela correição pela diretoria do departamento. Em primeiro lugar quando são verificadas as necessidades. É a oportunidade de a administração superior tomar conhecimento das necessidades e também verificar o que nós temos feito com os recursos disponibilizados desde a conservação das viaturas, do armamento, dos computadores, dos equipamentos até o andamento dos feitos a nosso encargo. Cessão de pessoal, como anda, também, o controle dos recursos humanos (RH), cessão de gestão orçamentária, como andam nossos processos de compra, pagamentos, etc. Isso tudo é uma avaliação que a administração superior faz e após isso ela remete para a chefia da secretaria geral de polícia o que ela constatou”, explica. Indagado sobre como está à situação na região o delegado seccional explicou que tem conseguido atingir as metas fixadas pela secretaria de Segurança. “É evidente que nós não queríamos que acontecesse nenhum tipo de crime aqui, agora como
a gente sabe que isso é impossível e não acontece em nenhuma parte do mundo, nós temos que trabalhar com níveis suportáveis. Então quando se fala em metas é aquele limite que nós não podemos ultrapassar que nós não queremos que seja ultrapassado. É o limite tolerável pela sociedade. Então pelo
número de habitantes e pelo tamanho da região existe um número de crimes que seria aceitável, tolerável se ocorresse. É para isso que a polícia trabalha”. “O nosso problema ainda é o roubo de veículos. Temos aqui menores infratores que furtam; que roubam veículos para retornar de
festa ‘pancadão’, para voltar do cinema, para voltar pra casa. Lá eles tiram roda, tiram som e abandona o resto, por isso que o numero é elevado e também temos os ladrões que desmontam os carros para vender peças, enfim nós temos um problema sério da miséria que impulsiona os jovens e adolescentes para a criminalidade”. Apesar disso o delegado considera que a região tem um nível aceitável, tolerável de estupro de outros tipos de crimes até o roubo, o assalto em via pública se comparado a de outras regiões da cidade ele está até em número inferior. Destaque para o trabalho com a sociedade civil “Nós temos trabalhado com a Polícia Militar com a Guarda Civil Metropolitana, com os conselhos tutelares, com os conselhos de segurança dos bairros, com amigos, com lideranças, com as igrejas. Fazemos o trabalho aqui abraçado com todo mundo e apesar das dificuldades socioeconômicas da nossa área que poderia até, eventualmente, explicar um número muito maior de crimes nós temos conseguido manter e com tendência de redução” diz. De volta as metas o delegado diz que as metas fixadas estão sendo cumpridas também e principalmente graças ao trabalho dos policiais. “A meta é reduzir ainda mais a meta de crimes contra o patrimônio o roubo, o roubo de carga o roubo de veículos o roubo a transeunte e os homicídios, também”.
“Outra redução que temos visto foi nos crimes de estupro, temos conseguido esclarecer casos importantes. Nós temos uma delegacia de defesa da mulher especializada na proteção da dignidade sexual as mulheres e crianças e que tem atuado muito fortemente, embora sediada um pouco longe de São Mateus”.
“Nós ainda não temos condições de instalar novas delegacias, mas é um projeto. Se Deus quiser o ano que vem vamos criar mais uma. O nosso projeto até o final do ano é conseguir uma redução significativa da incidência de crimes. É projeto da Secretaria de Segurança, da diretoria da Policia Civil da capital (Decap) e da 8ª seccional. Consequentemente a Polícia Militar participa com os mesmos objetivos”.
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