Sustentabilidade com poesia em São Mateus
A redação da Gazeta São Mateus recebeu a visita de um personagem peculiar de São Mateus, o poeta Luiz Carlos Florentino, com 38 anos de residência no Parque Boa Esperança. Nesses tempos bicudos de secura o poeta num particular de sua militância ambiental está mais atual do que nunca. Desde 1976 vem falando sobre a fauna, a flora e a necessidade de cuidados com a natureza que nos envolve e que tanto maltratamos.
A veia poética desabrochou lá pelos idos dos anos 60, quando estudante do antigo primário, ensino fundamental I, por conta da facilidade de linguagem, escrita com ritmo e dom poético, um gene que trazia de seu pai também poeta e repentista. A ação mais incisiva com sua poética foi a partir de um trabalho feito em 1976 em uma das salas de educação de jovens e adultos (EJA) onde construiu poemas e apresentação com o tema da sustentabilidade ambiental.
A formação e a consolidação com a questão ambiental se deu através da leitura de matéria de jornais, estudos e do livro Teoria de Gaia, de James Lovelock. A hipótese da teoria é frequentemente descrita como a Terra como um único organismo vivo.
Com o passar do tempo e após organizar alguns trabalhos escritos para uso durante as exposições para as quais era convidado em escolas e outros ambientes começou a utilizar como forma a apresentação via painéis ou banners na forma que usa ainda hoje. Se no início usava cartolinas e pincel atômico atualmente usa banners com impressões digitais. A opção pelo formato grande visava facilitar a apresentação e a leitura de todos os públicos; desde as crianças até pessoas com dificuldades de visão.
Não vive dessa atividade, embora tenha adotado a publicidade como forma de minimizar custos e eventualmente formar alguma receita, ou seja, nos banners que apresenta nos encontros podem ser vistos anúncios publicitários de apoiadores que apoiam o esforço do poeta tento como contrapartida a divulgação do nome de sua empresa ou atividade.
Luiz está finalizando para fevereiro agora o primeiro dos quatro volumes da quinta edição desse seu trabalho que ao final contam com 64 páginas de leitura coloquial, acessível e com ritmo e poesia.
O trabalho, se não rende frutos monetários tem tido boa acolhida por onde passa. Luiz Florentino, em algumas ocasiões é convidado para apresentações simultâneas das quais sequer consegue atender. Já se apresentou em escolas publicas e particulares, praças, quase todas na zona leste, em espaços coletivos.
Ainda antes, no Paraná participou de entidades de escritores e de movimentos de iniciação literária que visava viabilizar a divulgação dos escritores.
Como morador do bairro ainda lamenta
Perguntado sobre como via a situação ambiental da região lamentou-se. Entre as críticas indicou o mau uso e o abandono dos chamados piscinões. “Encontrei sofás, mesas, toda ordem de coisas jogadas nos piscinões que originalmente era apenas para armazenar o excesso de água das chuvas”, comenta. Também lamentou a forma como a população também lida com o lixo e como os inservíveis; sempre os jogando em qualquer canto desde que longe de seus olhos.
Luiz não faz apenas discurso. Disse que desde 2007, ou seja, lá naquele ano distante da atual crise hídrica quem aproveita a água do banho coletada em uma grande bacia para, através de outros baldes menores, ser jogada nas privadas. “Nem me lembro da última vez que deu uma descarga no banheiro de casa”, insinua.
Encontros poéticos e didáticos
Em seus encontros com alunos das escolas e com os diversos públicos os poemas indicam ensinamentos. Ele fala sobre reciclagem, sobre desperdícios de alimentos e de forma resumida sobre a sustentabilidade.
Os apoios são benvindos
Luiz destaca que as dificuldades para exercer esse tipo de cidadania permanecem. Para o atual momento de produção de sua quinta edição do trabalho os apoios e parcerias para viabilizar e ampliar a abrangência do trabalho será muito benvinda.
Para os interessados o poeta disponibiliza seus telefones de contato: 2734-6528 e o celular 95218978, Tim.
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OBS. ONDE DIZ 1976 EM UMA SALAS DE AULAS DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS EJA. É 2007. FOI QUANDO NASCEU O PROJETO . UM LIVRO A CÉU ABERTO. NO MAIS TUDO DENTRO DOS CONFORMES. ESTOU MUITO GRATO PELO ESPAÇO QUE ME CEDERAM NO GAZETA SÃO MATEUS…
OBS. ONDE DIZ 1976 EM UMA SALAS DE AULAS DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS EJA. É 2007. FOI QUANDO NASCEU O PROJETO . UM LIVRO A CÉU ABERTO. NO MAIS TUDO DENTRO DOS CONFORMES. ESTOU MUITO GRATO PELO ESPAÇO QUE ME CEDERAM NO GAZETA SÃO MATEUS…